Atualmente as fronteiras norte-americanas estão fechadas para viajantes desde a África do Sul, Botswana, Zimbabwe, Namíbia, Lesoto, Essuatíni, Moçambique e Malawi.
Apenas os cidadãos norte-americanos e os residentes permanentes nos Estados Unidos estavam autorizados a entrar no país.
Em 03 de dezembro, a Casa Branca tinha explicado que estas restrições não eram "uma punição", mas uma recomendação devido à crescente preocupação com a Ómicron.
"Não se trata de uma punição, são medidas recomendadas pelos nossos responsáveis de saúde e pelos nossos especialistas. Ninguém quer que isto seja permanente", tinha destacado a porta-voz da Casa Branca Jen Psaki.
As restrições com enfoque em África adotadas por muitos países resultaram em muitas críticas, visto que a nova variante da covid-19 começou a ser detetada em todo o mundo.
Enquanto Joe Biden garante que os Estados Unidos estão "preparados" para enfrentar a nova variante Ómicron, outros países continuam a aumentar as restrições.
Israel adicionou hoje os Estados Unidos, entre outros países, à sua lista vermelha, com cerca de 50 nações, para onde estão proibidas deslocações.
A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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