"Todos os laboratórios que realizam testes PCR podem utilizar este novo método para detetar e identificar a Ómicron sem a necessidade de uma sequenciação dispendiosa e demorada", salienta a Comissão Europeia, em comunicado.
O novo método PCR provou ser "altamente eficiente" nos testes específicos da Ómicron conduzidos pelo CCI, destaca ainda Bruxelas.
O reagente modificado desenvolvido pelo CCI pode ser encomendado pelos fornecedores regulares de testes PCR e utilizado rapidamente, sendo ainda hoje apresentado aos Estados-membros no Comité de Segurança da Saúde.
"Este novo método possibilita a deteção mais rápida e barata da Ómicron e permite um melhor rastreio da nova variante, que se está a espalhar na UE e em todo o mundo", salientou a comissária europeia para a Inovação e Investigação, Mariya Gabriel.
O Centro Comum de Investigação é o serviço científico interno da Comissão.
Os seus trabalhos de investigação fundamentam as políticas da UE através de aconselhamento científico independente, baseado em dados concretos.
A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.812 pessoas e foram contabilizados 1.233.608 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
Leia Também: Última semana registou quatro vezes mais novos casos de Ómicron