O estudo avaliará a segurança e imunogenicidade de um esquema usando as vacinas Vero Cell e Johnson & Johnson, administradas com 28 dias de intervalo, disse Ilesh Jani, diretor-geral do Instituto Nacional de Saúde, durante o lançamento da pesquisa no distrito de Marracuene, província de Maputo.
A pesquisa é liderada pelo INS e conta com o financiamento da Coligação para a Inovação na Preparação de Resposta às Epidemias (CEPI), além do apoio do Instituto Internacional de Vacinas (IVI).
Para o diretor-geral do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique, caso seja constatada a eficácia nos resultados da pesquisa, o país passará a ter uma nova resposta para os problemas de disponibilidades das vacinas.
"Os esquemas que estamos a usar agora amarram-nos a determinadas combinações das vacinas", lamentou Ilesh Jani.
Desde o anúncio do primeiro caso, em março do ano passado, Moçambique conta com um total acumulado de 1.968 óbitos devido a covid-19 e 171.502 infeções.
A covid-19 provocou mais de 5,38 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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