Primeiro-ministro belga admite considerar a vacinação obrigatória

O primeiro-ministro da Bélgica admitiu hoje a hipótese de avançar para a vacinação obrigatória contra a covid-19 naquele país, frisando, porém, a necessidade de "aprender a viver" com o vírus e que prefere mais "convencer do que impor".

Notícia

© Lusa

Lusa
27/12/2021 13:59 ‧ 27/12/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

Alexander De Croo fez estas declarações numa entrevista ao jornal flamengo De Zondag, hoje citada pelas agências internacionais.

"Temos que aprender a viver com o vírus", sublinhou De Croo, advertindo que a onda de infeções que a nova variante Ómicron irá provocar "não será a última vaga".

Como tal, o chefe do Governo belga traçou um objetivo claro no combate ao SARS-Cov-2: "Devemos vacinar toda a gente".

"Se a via da vacinação obrigatória pode contribuir para tal, estou pronto a considerá-la", disse, na entrevista, lembrando que será necessário o debate e aprovação pelo parlamento.

Na mesma entrevista, Alexander De Croo acrescentou que o número de camas nos cuidados intensivos deverá ser reforçado.

Na Bélgica, 76% da população já está imunizada com o esquema vacinal completo e cerca de 33% já recebeu a dose de reforço.

Mas, existem diferenças regionais significativas ao nível do processo da vacinação, com Bruxelas a registar uma cobertura de 59%, muito atrás das regiões da Valónia (72%) e da Flandres (81%).

Entre 17 e 23 de dezembro foram realizados 485.978 testes à covid-19 na Bélgica, sendo que 52.500 foram positivos, segundo os dados mais recentes.

A variante Ómicron é já responsável por 60% das infeções.

A covid-19 provocou mais de 5,4 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

Leia Também: AO MINUTO: Nove pescadores isolados em barco; Caos no aeroporto

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas