Sete jornalistas mexicanos foram assassinados este ano em funções, pelo que o país latino-americano volta a liderar a lista anual de profissionais de imprensa mortos em funções.
Seguem-se a Índia e o Afeganistão, com seis jornalistas mortos, o dobro da República Democrática do Congo, com três.
Em 2020, 55 jornalistas morreram em todo o mundo, 11 dos quais no México.
De acordo com o Instituto Internacional Imprensa, uma rede global de proprietários e editores de media, a segurança dos jornalistas continua a ser um desafio à escala global.
Por isso, o Instituto "desafia as autoridades a pôr fim à impunidade para com estes crimes e a garantir a proteção dos jornalistas, que devem ter condições para exercer o seu trabalho de forma livre e segura".
Dos 45 jornalistas mortos, 40 era homens e cinco eram mulheres, detalhou o Instituto.
Destes, 28 foram mortos devido ao seu trabalho, três morreram enquanto trabalhavam em zonas de conflito e dois quando cobriam distúrbios no seu próprio país.
Em 11 casos, as causas de morte ainda estão a ser investigadas, enquanto, noutra situação, um jornalista morreu afogado quando acompanhava o resgate de um elefante num rio na Índia.
Ainda assim, o número de jornalistas mortos registado este ano pelo Instituto é o menor desde 1997.
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