Governo catalão quer prolongar recolher obrigatório até 21 de janeiro
O Governo vai solicitar ao Tribunal Superior de Justiça da Catalunha a prorrogação, até 21 de janeiro, do recolher obrigatório e o limite de um máximo de 10 pessoas em reuniões, para conter o aumento das infeções de covid-19.
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Mundo Covid-19
A comissão do Governo para a covid-19 aprovou a extensão, durante mais 14 dias, das medidas para conter a sexta vaga da pandemia de covid-19 naquela região espanhola, revelou hoje o executivo catalão (Generalitat).
As atuais medidas entraram em vigor em 24 de dezembro e terminam em 07 de janeiro, e o Generalitat decidiu estender as restrições, incluindo as que dispensam a autorização prévia da justiça, como a limitação máxima em 50% da capacidade em bares e restaurantes ou o encerramento dos espaços de diversão noturna.
A lista de municípios afetados pelo recolher obrigatório foi hoje atualizada e afeta agora aqueles com mais de 10 mil habitantes que tenham uma incidência acumulada de 250 casos por 100 mil habitantes nos últimos sete dias.
A nova listagem inclui agora 133 municípios, mais oito que a anterior, sendo que todas as principais cidades catalãs estão afetadas, incluindo Barcelona e outras capitais de província como Girona, Lleida e Tarragona.
O Governo regional acredita que o Tribunal Superior de Justiça da Catalunha vai manter o recolher obrigatório, após este órgão ter rejeitado os pedidos de espaços de diversão noturna para suspender a restrições na véspera de Ano Novo.
O Tribunal Superior considerou estas medidas como "adequadas, necessárias e proporcionais", principalmente durante os festejos de Natal.
O executivo catalão prorrogou também a limitação das reuniões a um máximo de dez pessoas, tanto na esfera pública como privada, exceto nos núcleos de convivência, manifestações e atos políticos, e valida em 70% a capacidade dos espaços como salas de espetáculos, teatros, cinemas, circos ou em atos religiosos e cerimónias civis.
A covid-19 provocou 5.441.446 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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