Com sede na cidade Seattle (estado de Washington), a gigante do café disse que estava a agir com base na Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA, na sigla em inglês), que emitiu a obrigatoriedade de vacina ou teste para empresas com mais de 100 trabalhadores em novembro passado.
A exigência, que enfrentou vários processos judiciais, foi mantida em dezembro por um painel de três juízes do Tribunal da Relação dos Estados Unidos. O Supremo deve considerar o requisito na sexta-feira.
A Starbucks está a exigir que os seus 228.000 trabalhadores em território norte-americano revelem o seu estado de inoculação até 10 de janeiro.
"Eu reconheço que os parceiros têm um vasto espetro de opiniões sobre as vacinas, assim como o resto do país. A minha responsabilidade, e de cada líder, é fazer tudo o pudermos para ajudar a mantê-lo seguro e criar o ambiente de trabalho mais seguro possível", indicou o diretor de operações da Starbucks, John Culver, numa carta enviada aos trabalhadores no final de dezembro.
A Starbucks disse que a vacinação completa significa duas inoculações da vacina da Pfizer ou da Moderna ou uma injeção da vacina da Johnson & Johnson.
Se um trabalhador da Starbucks decidir realizar o teste semanalmente, deverá pagar o custo do teste e fazê-lo numa farmácia, clínica ou outro local de teste, onde alguém possa oficializar o teste. Atestados religiosos ou médico serão considerados, mas, para trabalhar em loja, os trabalhadores devem fazer exames semanais, acrescentou a empresa.
A Starbucks adiantou ainda que oferece dois períodos de isolamento remunerado aos trabalhadores com teste positivo, ambos de até cinco dias.
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