A reunião foi pedida pelos Estados Unidos, pela França e pelo Reino Unido, membros permanentes do Conselho de Segurança, e também pela República da Irlanda e Albânia, novo membro não-permanente (desde janeiro), de acordo com as mesmas fontes.
Não é esperada "nenhuma declaração comum" do Conselho de Segurança, de acordo com um diplomata ouvido pela AFP, com outro a estimar que as declarações devem surgir ou antes ou depois da reunião.
Em 2017, o Conselho de Segurança revelou uma rara unidade acerca da Coreia do Norte, adotando por unanimidade três séries de sanções económicas severas contra o país, depois de ensaios nucleares e de mísseis.
Na quarta-feira, a Coreia do Norte fez um tiro de ensaio de um míssil hipersónico, afirmou hoje a agência oficial norte-coreana KCNA, o primeiro teste do tipo por parte de Pyongyang realizado este ano.
O míssil lançado na quarta-feira transportava uma "ogiva hipersónica" que "atingiu com precisão um alvo a 700 quilómetros de distância", de acordo com a agência oficial norte-coreana.
A cabeça do míssil também demonstrou uma "nova" capacidade, deslocando-se na lateral durante 120 quilómetros depois de ter sido lançado, segundo a agência norte-coreana.
Trata-se da segunda vez que a Coreia do Norte realiza um lançamento de um míssil hipersónico, uma arma sofisticada que atesta os avanços da indústria de defesa de Pyongyang.
De acordo com militares sul-coreanos, Pyongyang disparou o que "se presume ser um míssil balístico" no Mar do Japão, a leste da península coreana, incidente que os serviços de informações sul-coreanos e norte-americanos estão a "analisar cuidadosamente".
O Governo japonês condenou o lançamento de um míssil no Mar do Japão (conhecido como Mar Oriental nas duas Coreias) por parte da Coreia do Norte e disse que iria reforçar ainda mais os seus sistemas de monitorização.
Também os Estados Unidos condenaram o lançamento pela Coreia do Norte de um projétil não identificado no mar, convocando Pyongyang para negociações.
"Continuamos comprometidos com uma abordagem diplomática em relação à Coreia do Norte e pedimos que ela se comprometa no diálogo", acrescentou a mesma fonte.
O Governo do Presidente Joe Biden tem dito repetidamente que está aberto a negociações com a Coreia do Norte, mas Pyongyang rejeitou até agora as propostas de diálogo, acusando Washington de seguir políticas "hostis".
Também o Canadá condenou o lançamento norte-coreano.
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