A informação foi divulgada depois de a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, ter enviado a Biden um convite formal para falar ao Congresso e ao povo norte-americano após um ano de mandato.
Será o discurso do Estado da União mais tardio feito por um Presidente do país - o discurso é habitualmente marcado para janeiro, às vezes para fevereiro.
O atraso deve-se em parte à preenchida agenda legislativa, a um pico invernal de casos de covid-19 da mais contagiosa variante Ómicron e aos próximos Jogos Olímpicos de Inverno, que ocupam tempo de emissão televisiva.
O último discurso do Estado da União foi proferido pelo então Presidente Donald Trump na véspera da sua 'absolvição' pelo Senado no processo para impugnação de mandato.
Biden dirigiu-se pela primeira vez a uma sessão conjunta das duas câmaras do Congresso (Câmara dos Representantes e Senado) em abril de 2020, após cerca de 100 dias na Casa Branca, que usou para promover duas leis: uma sobre infraestruturas e outra sobre despesa interna.
Promulgou no ano passado uma versão revista e bipartidária da proposta sobre infraestruturas, a culminar o seu primeiro ano de conquistas legislativas.
A maior abrangência da cobertura da segurança social passou na Câmara dos Representantes, mas Biden tem tido dificuldades em obter apoio democrata suficiente no Senado para garantir a sua aprovação.
"Obrigado pela sua visão ousada e liderança patriótica que guiou a América para longe da crise e para uma época de grande progresso, já que não só estamos a recuperar da pandemia, como a Voltar a Construir Melhor!", escreveu Pelosi na sua carta a Biden.
"Nesse espírito, escrevo-lhe a convidá-lo para discursar numa Sessão Conjunta do Congresso na terça-feira, 01 de Março, para partilhar a sua visão sobre o Estado da União", concluiu a presidente da câmara baixa do parlamento norte-americano.
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