O chanceler alemão, Olaf Scholz, considerou que "a Europa perdeu um presidente de Parlamento empenhado, a Itália um político sensato e a Alemanha um amigo".
Já o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, compatriota de Sassoli, homenageou "um símbolo de equilíbrio, de humanidade e de generosidade", enquanto o seu homólogo holandês, Mark Rute, evocou "um trabalhador árduo ao serviço da Europa e fervoroso defensor dos seus valores e princípios".
O primeiro-ministro português, António Costa, recebeu hoje com "profunda tristeza" a notícia da morte de "um amigo", com quem trabalhou de perto nos últimos dois anos e o líder do executivo espanhol, Pedro Sánchez, lembrou o "grande defensor dos valores europeus".
Por seu lado, o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, manifestou-se chocado com a morte súbita de Sassoli.
Perto de 300 pessoas, na sua maioria eurodeputados, assistentes e funcionários do Parlamento Europeu, reuniram-se hoje, de forma espontânea, em frente à sede da instituição, em Bruxelas, para homenagear a memória do primeiro presidente que morreu em funções, segundo relataram as agências internacionais.
As cerimónias fúnebres de Sassoli, segundo divulgou o porta-voz do presidente do PE, Roberto Cuillo, iniciam-se na quinta-feira, com uma câmara ardente, na sala dela Promoteca do Campidoglio, em Roma, das 10:00 às 18:00 (menos uma hora em Lisboa).
O funeral terá lugar na sexta-feira, 14, às 12:00 (11:00 de Lisboa) na igreja de Santa Maria degli Angeli, também na capital italiana.
Sassoli morreu hoje aos 65 anos num hospital em Itália, sendo o primeiro presidente do PE a morrer em exercício de funções nas quais estava prestes a ser substituído, no cumprimento de um acordo de partilha do mandato de cinco anos.
David Sassoli contraiu uma pneumonia em setembro de 2021, que o obrigou a receber tratamento hospitalar em Estrasburgo, França, e, embora tenha recebido alta hospitalar uma semana depois, prosseguiu a recuperação em Itália e esteve mais de dois meses ausente das sessões plenárias do parlamento, regressando no final do ano.
Na próxima semana, na primeira sessão plenária do ano, o Parlamento Europeu deverá eleger um novo presidente da assembleia, algo que já estava previsto a meio da atual legislatura, e não relacionado com o estado de saúde de Sassoli.
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