O anúncio foi feito após uma reunião com representantes das comunidades autónomas espanholas, que têm autonomia no setor da saúde.
No encontro também foi decidido reduzir o intervalo entre a segunda inoculação e a dose de reforço da vacina para cinco meses (atualmente são seis), bem como fixar em 2,94 euros o preço máximo de venda nas farmácias dos testes de autodiagnóstico à covid-19, depois da polémica causada pela escassez e pelos preços elevados praticados durante a época do Natal.
Sobre o processo do reforço da vacinação, a ministra explicou que, assim como aconteceu na primeira fase, será realizado "de forma ordenada" por grupo etário desde o mais velho até ao mais novo, "dez por dez".
Desta forma, uma vez concluída a vacinação dos adultos com mais de 40 anos de idade, começará com os maiores de 30, e assim sucessivamente até atingir os de 18 anos de idade.
De acordo com Carolina Darias, a redução do tempo de espera entre a segunda e a terceira dose, de seis meses para cinco meses, está de acordo com "o que os países vizinhos estão a fazer" e responde à "evidência" de que entre cinco e 10 meses "a eficácia" da vacina "começa a diminuir".
A partir de agora, de acordo com a ministra espanhola, aqueles que foram infetados terão de deixar passar quatro semanas antes de receberem a terceira dose, desde que se cumpra também a premissa de que passaram cinco meses desde que a dose de reforço foi recebida.
A Espanha teve na quarta-feira o maior número de novos contágios num só dia, 179.125 infeções, com a incidência acumulada a aumentar para 3.127,9 por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, segundo os números oficiais.
O total de casos notificados desde o início da pandemia, há quase dois anos, é agora de 7.771.367 e já morreram 90.508 pessoas devido à doença.
A covid-19 provocou 5.503.347 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países.
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