Brasil ultrapassa marca de 23 milhões de casos de infeção
País ultrapassou hoje a marca de 23 milhões de casos de covid-19, ao registar 24.934 novas infeções e 74 mortes nas últimas 24 horas, números que mostram uma redução para metade dos óbitos e de infetados.
© Lusa
Mundo Covid-19
Desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, o país acumula 23.000.657 casos confirmados e 621.045 mortes, de acordo com o boletim epidemiológico do Conselho Nacional de Secretários de Saúde.
O número de infeções caiu 48,6% hoje em comparação com o número de sábado (48.520), e o número de mortes caiu 57,7% em comparação com as 175 mortes registadas no dia anterior.
A recolha de dados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) continua, porém, a enfrentar problemas em resultado de ataques cibernéticos por 'hackers' no final do ano passado à plataforma do Ministério da Saúde brasileiro.
Por outro lado, os números são normalmente mais baixos ao fim de semana devido à falta de pessoal em alguns municípios remotos, que só conseguem consolidar os dados na segunda-feira ou terça-feira seguintes.
O Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia em números absolutos, juntamente com os Estados Unidos da América e a Índia, tem uma taxa de mortalidade de 295,5 mortes por 100.000 pessoas - a mesma de sábado - e uma incidência de 10.945 pessoas infetadas na mesma proporção. A variante Ómicron é predominante no Brasil.
Segundo os dados oficiais, o Brasil conseguiu ministrar 337,7 milhões de vacinas antivirais e imunizou 69,2% da população.
O início oficial da vacinação de crianças entre os 5 e 11 anos em São Paulo e no Rio de Janeiro - as duas maiores cidades - está previsto para segunda-feira.
A falta de testes laboratoriais tem criado problemas de diagnóstico, mas espera-se que esta semana o Ministério da Saúde resolva a situação com a compra de novos testes clínicos.
A covid-19 provocou 5.519.380 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países.
Leia Também: Gabriela espera há 2 anos que 'filme' para ser médica em Portugal termine
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com