Israel irá reduzir o período de isolamento de sete para cinco dias para infetados com o vírus SARS-CoV-2. A medida, aprovada esta segunda-feira pelo primeiro-ministro, Naftali Bennett, e pelo ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, aplicar-se-á a infetados que apresentem dois testes negativos e não tenham sintomas da doença, revela a agência de notícias Reuters.
A norma entra em vigor na próxima quarta-feira, dia 19 de janeiro, e estipula ainda que as pessoas com menos de 60 anos não vacinadas que tenham estado em contacto com um infetado devem ser sujeitas a uma quarentena de cinco dias e apresentar um teste negativo para obter alta.
Saliente-se que, até à passada terça-feira, o período de isolamento em Israel para pessoas infetadas com o vírus era de dez dias.
“Não vamos forçar as pessoas a permanecerem em quarentena por mais tempo do que o necessário, para bem da sua saúde, economia, educação ou cultura, e para continuarem com uma vida normal o máximo possível em paralelo com a pandemia”, justificou, na altura, o ministro da Saúde.
Israel, um país com cerca de 9,2 milhões de habitantes, já contabilizou mais de 1,7 milhões de infeções e oito mil vítimas mortais.
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