De acordo com o Estado-Maior General das Forças Armadas do Mali (FAMA), num comunicado citado pela agência Efe, aquele líder de um grupo armado esteve ainda alegadamente envolvido em outros ataques a postos de segurança na zona de Guiré, na região de Koulikoro, sudoeste do Mali.
A nota indica que foram ainda detidos outros terroristas suspeitos, sem indicar o número, e foram apreendidos um veículo do tipo todo-o-terreno, quatro motos e duas espingardas.
A nota resume igualmente as últimas operações antiterroristas realizadas pelo exército maliano este mês, a primeira das quais foi em 10 de janeiro, em que seis terroristas terão sido mortos por ataques aéreos em Songo, na área de Bankass, região de Mopti (centro-este do país).
Dois dias depois, uma ofensiva aérea em Sama, Sosso e Logori, na mesma zona, causou várias mortes, Ousmane Sidibe, conhecido por Bobala, o "número dois" da Frente de Libertação de Macina, uma das principais fações ligadas à al-Qaeda no Sahel, e "vários outros líderes terroristas".
Esta filial da al-Qaeda - Nusrat al-Islam -, anunciou na passada sexta-feira que realizou seis ataques contra as FAMA entre 22 de dezembro e 3 de janeiro em diferentes regiões do Mali, nos quais 20 soldados malianos foram mortos.
O grupo terrorista anunciou num comunicado publicado em meios jihadistas que os seus elementos apreenderam uma grande quantidade de armas e munições durante estes ataques. Nenhuma fonte oficial maliana confirmou essas alegações.
No dia 14, na cidade de Tiere, na fronteira com o Burkina Faso, as forças malianas mataram quatro jihadistas e prenderam mais três.
Finalmente, no sábado 15, o exército do Mali matou nove terroristas numa operação militar na região de Segou, no centro do país, na qual as forças armadas destruíram duas das bases logísticas dos jihadistas.
A operação teve lugar na cidade de Alatona, e dela resultou a captura de dois veículos equipados com metralhadoras pesadas e 1.500 quilos de explosivos.
Estas bases serviam alegadamente de centro de reagrupamento para os jihadistas que assediavam regularmente agricultores e pastores nas aldeias vizinhas.
O Mali atravessa uma situação complexa de insegurança e instabilidade política devido à presença de grupos jihadistas, que têm vindo intensificar os ataques contra a população civil, assim como contra o exército maliano, forças estrangeiras e forças das Nações Unidas.
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