Catalunha vai levantar o recolher obrigatório noturno a partir de sexta
A região espanhola da Catalunha decidiu hoje levantar na próxima sexta-feira o recolher noturno obrigatório em vigor desde o final de dezembro, mas prolonga todas as outras medidas contra a covid-19 pelo menos por mais uma semana.
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Mundo Covid-19
"As restrições à mobilidade durante a noite permanecerão em vigor até 21 de janeiro. A partir dessa data, será possível circular normalmente nas ruas da Catalunha" à noite, anunciou hoje a porta-voz do governo regional catalão.
Patricia Plaja acrescentou que, apesar da região ainda não ter atingido o pico de contágios pelo coronavírus SARS-CoV-2, "a tendência mostra um abrandamento nesta sexta vaga".
Desde a noite de 23 para 24 de dezembro último é proibido circular entre a 01:00 e as 06:00 nas ruas de Barcelona e das cidades com mais de 10.000 habitantes localizadas nesta região espanhola, que tem uma população de cerca de 7,7 milhões de habitantes.
A Catalunha, cuja taxa de incidência excede a média nacional espanhola, tem a maior taxa de ocupação de camas de cuidados intensivos pelos doentes covid-19 do país, com 44,1% (577 doentes), acima dos 23,83 a nível nacional.
Outras restrições sanitárias, como um limite de 50% da lotação de bares e restaurantes, o encerramento de discotecas ou a proibição de reuniões privadas com mais de dez pessoas, vão permanecer em vigor.
O certificado digital covid-19 vai continuar a ser obrigatório para entrar em bares e restaurantes, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, na região de Madrid, onde nunca foi introduzido.
A Catalunha é uma das regiões mais atingidas pela pandemia de covid-19 em Espanha, um país com cerca de 47 milhões de habitantes que regista um total de 8.424.503 casos de infeção notificados desde o início da pandemia e 90.993 óbitos associados à doença covid-19.
A covid-19 provocou 5.543.637 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal e em Espanha.
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