Venezuela recebeu mais 3,1 milhões de doses de vacinas através da Covax
A Venezuela recebeu um novo lote de 3,1 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus, através do Fundo de Acesso Global para Vacinas Covid-19 (Covax).
© Getty Images
Mundo Covid-19
As vacinas foram recebidas no Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía (norte de Caracas) pelo vice-ministro da Saúde da Venezuela, Gerardo Briceño.
"Com esta quinta entrega são mais de 12 milhões de vacinas [recebidas], o que representa 100% da primeira aquisição de vacinas feita pelo país através do mecanismo Covax", explicou Gerardo Briceño aos jornalistas.
Segundo o vice-ministro, as vacinas vão ser distribuídas diretamente a centros de vacinação venezuelanos para reforço da vacinação.
Gerardo Briceño explicou ainda que a Venezuela prevê adquirir, nos próximos dias, mais 6,5 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, "com fundos que restam no Covax".
Segundo a Organização Pan-americana da Saúde (OPS), a Venezuela já recebeu 12.076.800 doses de vacinas através do Covax, em diferentes entregas, desde setembro de 2021.
A imprensa venezuelana dá conta que o país já recebeu, ao todo, 57,4 milhões de doses de vacinas, ao abrigo do Covax e de acordos bilaterais com a China, Rússia e Cuba.
Em 3 de janeiro, a Venezuela iniciou a aplicação da vacinação de reforço, ou terceira dose, das vacinas russa Sputnik V e da chinesa Sinopharm, dando prioridade aos profissionais de saúde.
A partir de fevereiro, os venezuelanos com mais de 18 anos de idade poderão apresentar-se nos centros de vacinação para que lhes seja aplicada a vacina de reforço, caso tenham recebido a segunda dose há seis meses.
O número de novos pacientes com covid-19 tem estado a subir na Venezuela, nos últimos dias, tendo sido registados 1.618 novos casos nas últimas 24 horas.
Na Venezuela estão oficialmente confirmados 456.641 casos de covid-19 e há 5.383 mortes associadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia.
Desde março de 2020 que a Venezuela está em confinamento preventivo, por causa da covid-19, aplicando um sistema de sete dias de flexibilização, seguidos de sete dias de confinamento rigoroso.
Nos meses de novembro e dezembro, a quarentena foi declarada flexível, devido à realização de eleições municipais e regionais, e também devido à época natalícia.
A covid-19 provocou 5.543.637 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.380 pessoas e foram contabilizados 1.950.620 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.
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