"Estas reivindicações da milícia (Houthis) são infundadas", disse o porta-voz da aliança Turki al-Malki num comunicado da agência noticiosa oficial saudita SPA, referindo-se ao bombardeamento da prisão em Saada.
De acordo com a declaração, a coligação, que tem vindo a intervir no Iémen desde 2015, conduziu uma "revisão abrangente após a ação [do bombardeamento], em conformidade com o mecanismo interno do Comando Conjunto das Forças da Coligação, e estas reivindicações provaram ser infundadas".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou estes ataques aéreos na sexta-feira e pediu "investigações rápidas, eficazes e transparentes" para que os responsáveis prestem contas.
Pelo menos 70 pessoas foram mortas nos ataques aéreos contra o centro de detenção em Saada, bastião dos rebeldes Huthis no norte do Iémen, denunciaram os Médicos Sem Fronteiras (MSF), numa comprovação da escalada da violência no país.
Antes, Bachir Omarom, porta-voz do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICR) no Iémen, tinha-se referido a "mais de 100 mortos ou feridos", ao citar o balanço dos hospitais após o ataque realizado durante a noite e que não foi reivindicado no imediato.
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