"Nestas condições, a Rússia deve prestar a assistência necessária às Repúblicas Populares de Luhansk e Donetsk, entregando-lhes certos tipos de armas para fortalecer as suas capacidades defensivas", disse o vice-presidente do Conselho da Federação, a câmara alta do Parlamento russo, Andrei Turcchak, em declarações transmitidas pela televisão estatal.
Um dos rostos do partido Rússia Unida, no poder, Turcchak acusou as autoridades de Kiev de "prepararem uma agressão militar" contra estas regiões separatistas pró-russas.
Turcchak disse que o partido Rússia Unida está muito preocupado com as entregas de armas ao governo ucraniano, anunciadas pelos Estados Unidos, Reino Unido e países bálticos.
Os países ocidentais, incluindo da União Europeia e os Estados Unidos, acusam a Rússia de reunir dezenas de milhares de tropas na fronteira com a Ucrânia, preparando-se para uma possível invasão do seu vizinho ucraniano.
A Rússia nega quaisquer planos para uma ofensiva, mas condiciona a diminuição da tensão a uma série de exigências, incluindo acordos que garantam que a Ucrânia não será membro da NATO.
A Ucrânia e os seus aliados ocidentais também acusam Moscovo de apoiar militar e financeiramente os separatistas pró-russos contra os quais Kiev luta no Leste do país desde 2014, o que tem sido negado sempre pela Rússia.
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