Impedida de entrar na Nova Zelândia, jornalista pede ajuda a talibãs
Jornalista "grávida e solteira" diz que a situação em que se encontra é "irónica" e a fez olhar de outra forma para o seu próprio país.
Mundo Quarentena
Uma repórter neozelandesa teve de pedir ajuda ao regime talibã, depois de ter ficado retida no Afeganistão, devido às regras de quarentena que a impedem de regressar ao seu país.
Charlotte Bellis, que está grávida, viu o seu regresso a casa adiado, devido às regras de segurança contra a Covid-19, que foram reforçadas esta semana.
A jornalista usou o espaço que tem no The New Zealand Herald para reportar a sua situação, que catalogou como se tratando de um acontecimento "brutalmente irónico".
Charlotte refere que é "irónico" que tenha questionado o tratamento dado às mulheres pelos talibãs, e que esteja agora a questionar o tratamento que o seu país está a dar aos seus cidadãos.
"Quando os talibãs te oferecem - a ti mulher grávida e solteira - abrigo, então algo está confuso", afirma a repórter.
A jornalista trabalhava, no ano passado, para a Al Jazeera, altura em que cobriu a retirada das tropas americanas do Afeganistão e ganhou atenção internacional ao questionar os líderes Talibãs sobre o tratamento que davam às mulheres.
Confrontado com o caso, o ministro responsável pela resposta à Covid-19, Chris Hipkins, disse que o seu gabinete pediu aos funcionários que verificassem se estavam a ser cumpridos todos os procedimentos adequados no caso da jornalista.
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