EUA pedem a aliados que repatriem cidadãos 'jihadistas' detidos na Síria

Os Estados Unidos pediram hoje aos seus aliados para "repatriarem urgentemente" os seus cidadãos que sejam suspeitos de ser 'jihadistas' e estejam detidos na Síria, na sequência de um ataque a uma prisão realizado pelo grupo Estado Islâmico (EI).

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Lusa
31/01/2022 15:30 ‧ 31/01/2022 por Lusa

Mundo

EUA

As Forças Democráticas Sírias (FDS), dominadas pelos curdos, anunciaram no domingo o fim das operações de restauro da ordem na prisão de Ghwayran, em Hassaké, depois de vários dias de intensos combates, que provocaram 373 mortos, incluindo 268 'jihadistas', segundo uma organização não governamental (ONG).

Milhares de 'jihadistas' estavam no edifício.

Washington elogiou as FDS pela "resposta heróica e eficaz" ao ataque, segundo afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, em comunicado hoje divulgado, acrescentando que "os principais líderes do Estado Islâmico foram capturados ou mortos" nos combates.

Esta foi a maior ofensiva do grupo EI para libertar simpatizantes desde a sua derrota territorial na Síria, em 2019, frente às forças curdas.

"As táticas violentas e desesperadas do EI lembram ao mundo que este grupo terrorista continua a ser uma ameaça que pode e deve ser derrotada", disse Ned Price.

E "esta batalha é um lembrete de que, para derrotar completamente o EI, é preciso o apoio da comunidade internacional", acrescentou.

Os Estados Unidos pediram, por isso, aos seus aliados da coligação 'antijihadista' que "melhorem" as condições de detenção dos combatentes do EI para que sejam "seguras e humanas" e que "repatriem urgentemente os seus cidadãos e outros detidos que permanecem no nordeste da Síria".

Analistas, oficiais militares e autoridades civis lamentam, desde a queda oficial do EI, que as prisões da região se tenham tornado verdadeiros viveiros de 'jihadistas', onde se juntam militantes locais e combatentes estrangeiros.

Mas a maioria dos países em questão está relutante em repatriar os seus cidadãos, preferindo deixá-los nas mãos das autoridades curdas, apesar de estas avisarem que estão mais de 50 nacionalidades representadas nas prisões que administram e que não podem manter, e muito menos julgar, os combatentes do EI capturados ao longo dos anos.

Leia Também: Número de mortos em ataque do EI a prisão na Síria sobe para 373

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