O número de mortos na sequência do colapso de uma ponte, no domingo à tarde, por volta das 14h50 (17h50 em Lisboa), no Brasil, entre os estados de Maranhão e Tocatins, subiu para quatro. Uma das vítimas mortais trata-se de uma criança, de 11 anos. Treze pessoas continuam desaparecidas.
As buscas agora estão a ser feitas pela Marinha brasileira.
Entretanto foi aberta uma investigação, pela Polícia Federal, para apurar as responsabilidades sobre a queda da ponte.
Segundo um comunicado do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) do governo federal do Brasil, a queda da ponte deveu-se a uma cedência do vão central da estrutura.
Uma testemunha, que estava a tomar banho no rio Tocantis no momento em que o vão central da ponte cedeu, recorda o dia com "muita tristeza".
"O nosso povo, da nossa região, dependia muito dessa ponte. Principalmente do lado de Aguiarnópolis, como de Estreito, porque é uma ponte que ligava os dois estados. Pessoas daqui que trabalhavam lá ou pessoas que moravam aqui e tinham parentes lá. Estamos a passar um sufoco agora", explicou Kayk ao jornal brasileiro G1.
A Agência Nacional de Águas e Saneamento do Brasil está a monitorizar a qualidade da água do Rio Tocatins, após a queda de um camião que transportava ácido sulfúrico e, para já, não encontrou indícios de contaminação.
A ponte chama-se Juscelino Kubitschek de Oliveira e foi construída na década de 1960. Tem cerca de 533 metros de comprimento e liga as cidades de Estreto, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins.
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