No seu "último" Natal "como Presidente", Biden desejou que o país continue "a procurar a luz da liberdade e do amor, da bondade e da compaixão, da dignidade e da decência", contrastando com a mensagem natalícia de Donald Trump.
Na sua rede Truth Social, Trump repetiu acusações de interferência chinesa no Canal do Panamá, infraestrutura estratégica que ameaçou no sábado repor sob controlo norte-americano.
"Feliz Natal a todos, incluindo aos maravilhosos soldados chineses que, carinhosamente, mas ilegalmente, operam o Canal do Panamá", escreveu.
Trump afirmou no sábado que os navios norte-americanos deveriam pagar menos pela passagem pelo canal que liga o Pacífico ao Atlântico.
Outro alvo da mensagem de Natal de Trump foi o Canadá, vizinho do norte a que recentemente se referiu como um possível "51º estado" norte-americano, e cujo primeiro-ministro Justin Trudeau chamou de "governador".
"Se o Canadá se tornasse o nosso 51º estado, os seus impostos seriam reduzidos em mais de 60%, os seus negócios duplicariam imediatamente de tamanho e seriam protegidos militarmente como nenhum outro país do mundo", afirmou.
Donald Trump recordou também as suas reivindicações sobre a Gronelândia, um território polar quatro vezes maior que a França e que considera estratégico: "Os habitantes da Gronelândia, de quem os Estados Unidos precisam para a sua segurança nacional, querem que os Estados Unidos estejam presentes, e nós iremos estar!".
Anteriores insinuações de Trump sobre a Gronelândia levaram na segunda-feira o chefe do governo local, Mute Egede, a dizer que o território autónomo pertencente à Dinamarca "não está à venda".
Donald Trump tomará posse a 20 de janeiro como 47º Presidente dos Estados Unidos, em Washington, DC.
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