Segundo as autoridades palestinianas, esta noite, o jovem Ahmed Mahmoud Khaled Amarneh, de 25 anos, foi morto a tiro por tropas israelitas que cercaram a sua casa durante três horas na cidade de Qaffin, a norte de Tulkarem, e depois levaram o seu corpo sem vida.
De manhã, mais quatro palestinianos morreram depois de Israel ter bombardeado com 'drones', pela segunda vez, o bairro de al Hammam, no campo de refugiados de Tulkarem, de acordo com um breve comunicado do Ministério da Saúde palestiniano.
As suas mortes juntam-se às de três mulheres, duas delas identificadas como Yawla Ali Abdullah, de 53 anos, e Baraa Khaled Hussein Sheikh Ali, de 30, que sucumbiram no primeiro ataque de 'drones'.
Na noite de terça-feira, um jovem identificado como Fathi Said Salem Obaid, de 18 anos e reivindicado pelo Hamas como um dos seus milicianos, foi o primeiro a morrer depois de ter sido baleado por soldados israelitas no peito e no abdómen.
Segundo o Exército, seis militantes foram mortos por tiros ou em ataques de 'drones'.
As equipas de resgate do Crescente Vermelho Palestiniano informaram esta manhã que dois palestinianos ficaram "gravemente feridos" na cidade de Tamoun, no sul da região de Tubas (também no norte da Cisjordânia), no bombardeamento de um 'drone' do Exército.
Também esta manhã, o chefe do Conselho Municipal de Tamoun confirmou a morte de Rayan Hussam Bani Odeh, de 17 anos, estudante do ensino secundário, devido aos ferimentos que sofreu após o ataque de 'drone' a um grupo de jovens, durante um ataque militar israelita.
Também esta manhã, uma outra pessoa foi "ferida por estilhaços nas costas" em Tulkarem e transferida para o hospital do campo homónimo; uma segunda foi ferida no campo de Amari, perto de Ramallah, em ataques militares simultâneos de tropas israelitas.
A Cisjordânia ocupada está a viver a sua maior espiral de violência em duas décadas, desde a Segunda Intifada (2000-05), e em 2024 mais de 490 palestinianos foram mortos no território por fogo israelita, a maioria deles milicianos de campos de refugiados.
A província de Tulkarem, com jovens dispostos a manter uma luta armada contra a ocupação israelita, é o foco mais quente, e só nela morreram este ano 137 palestinianos devido ao fogo israelita, seguido de Jenin, com 133 mortes, e em Nablus, com cerca de 50.
Leia Também: Belém assinala segundo Natal sombrio com a guerra em Gaza