A Alemanha está a equacionar o levantamento das restrições impostas para a contenção da pandemia em março, caso a atual onda de contágios, que tem atingido máximos diários, abrande, diz a agência EFE.
Na verdade, o país contabilizou mais 208.498 casos e 196 mortes associadas à Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados revelados pelo Instituto Robert Koch (RKI). O número de contágios supera o anterior recorde registado na quinta-feira passada, dia em que se somaram 203.136 novas infeções.
Em termos globais, a Alemanha reporta 10.186.644 contágios e 118.170 óbitos desde o início da pandemia.
Também a incidência a sete dias sofreu um aumento, situando-se, agora, nos 1.227,5 casos por 100 mil habitantes – ontem estava na ordem dos 1206,2.
O ministro da saúde, Karl Lauterbach, fez diversos alertas quanto ao possível máximo de 400 mil casos diários até meados de fevereiro, após o qual se espera que a onda atual, causada pela variante Ómicron, comece a registar números inferiores.
Por sua vez, o ministro da Justiça, Marco Buschmann, apontou, em declarações ao jornal Rheinische Post, a possibilidade de um regresso faseado à normalidade, com a redução das medidas impostas.
Ainda assim, os líderes regionais e o chanceler alemão, Olaf Scholz, concordaram em manter as atuais restrições em vigor, entre as quais a obrigação da vacinação primária completa e da dose de reforço no acesso a lojas não essenciais, cinemas, teatros, e até restaurantes, por vezes requerendo um teste negativo.
A próxima reunião está agendada para o dia 16 de fevereiro, na qual se espera um aligeirar das medidas, a médio ou curto prazo.
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