O comunicado acusa os Estados Unidos de "ter falhado" e de ter provocado uma "espiral de tensão agravada", considerando que os exercícios militares realizados pelos Estados Unidos na península coreana "são uma grave ameaça" para a segurança nacional da Coreia do Norte.
"Os Estados Unidos deviam parar com as ameaças militares contra o nosso país e retirar, em primeiro lugar, a política hostil antes de publicitarem a chamada 'solução diplomática' e o 'diálogo'", assinala a nota.
O comunicado do regime liderado por Kim Jong-un surge no mesmo dia em que o chefe da diplomacia do Japão e o homólogo norte-americano mantiveram um contacto telefónico e confirmaram a cooperação em matéria de defesa face aos recentes testes de mísseis da Coreia do Norte.
O ministro dos Negócios Estrangeiros japonês, Yoshimada Hayashi, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, referiram que as atividades bélicas da Coreia do Norte "ameaçam a paz e a estabilidade do Japão, da região e da 'comunidade internacional'", segundo informou hoje a diplomacia de Tóquio.
Hayashi e Blinken demonstraram preocupação face ao último ensaio da Coreia do Norte que disparou um projétil de alcance intermédio (Hwasong-12).
Tratou-se do lançamento de maior projeção registado nos últimos quatro anos pela Coreia do Norte e foi disparado para um objetivo no Mar do Japão, tendo sido o sétimo ensaio de Pyangyang no último mês.
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