"Planeamos, até hoje, que 11 ministros disputarão as eleições", disse Bolsonaro à imprensa na cidade de Porto Velho, no estado amazónico de Rondônia, onde se encontra nesta quinta-feira com o Presidente peruano, Pedro Castillo.
O chefe de Estado brasileiro não especificou, porém, que ministros deixarão os seus cargos.
De acordo com as leis eleitorais brasileiras, qualquer ministro que aspirar a um cargo eletivo deve deixar o cargo no Governo seis meses antes das eleições, que este ano serão realizadas em 02 de outubro.
Bolsonaro tem demonstrado a intenção de tentar renovar o seu mandato de quatro anos nessas eleições, mas essa regra não se aplica a quem já está no poder e pretende concorrer ao mesmo cargo.
No próximo mês de outubro, além de um novo Presidente, serão eleitos os governadores dos 27 estados do país e renovadas as câmaras legislativas nacional e regionais.
Até hoje, todas as sondagens apontam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, maior adversário político de Bolsonaro e que governou o Brasil entre 2003 e 2011, como favorito para as eleições presidenciais.
De acordo com esses inquéritos de opinião, Lula da Silva terá uma intenção de voto próxima de 45%, face ao máximo de 30% atribuído ao atual Presidente brasileiro.
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