A cidade de Hong Kong, onde moram 7.5 milhões de pessoas, vai testar toda a população com testes rápidos de antigénio para conter um novo surto detetado esta semana.
O anúncio foi feito esta sexta-feira pela líder da cidade, Carrie Lam, que, segundo a Reuters, disse que todos os infetados assintomáticos serão levados para um centro de quarentena, e a vacinação e o rastreio de contactos de risco vão aumentar.
Numa altura em que na Europa já se fala em terminar o isolamento para pessoas assintomáticas (incluindo em Portuga), e numa adaptação à nova realidade, a China continua a seguir uma política de contenção e máxima cautela.
Essa cautela leva a que o número de casos registado seja bastante reduzido quando comparado com outros países, mas ainda assim considerado preocupante pelas autoridades.
Esta sexta-feira, Hong Kong registou 131 novos casos, com 195 a testar positivo "preliminarmente". Na quinta-feira foram registados 142 casos e Lam disse que este é "o pior surto que vimos nos últimos dois anos".
"A nossa estratégia é a mesma: cortar as cadeias de transmissão o mais cedo possível", disse a chefe do executivo de Hong Kong, cidade cada vez mais controlada pela China-
Desde o início da pandemia, Hong Kong registou 213 mortos e cerca de 14 mil casos de Covid-19.
Leia Também: Hong Kong: Ativista detido por subversão em protesto contra JO de Pequim