Mais de 55.000 pessoas foram afetadas pelo ciclone, que destruiu mais de 3.000 casas e inundou mais de 5.500, disse o BNGRC, acrescentando que a região mais atingida foi a de Fitovinany (no sudeste do país).
"O BNGRC está a fazer todos os possíveis para apoiar as vítimas e evitar qualquer perda de vidas", disse Paolo Emilio Raholinarivo, diretor de estudos e gestão de risco, numa conferência de imprensa na capital, Antananarivo.
"Dada a intensidade do ciclone, o número de vítimas teria sido maior sem a intervenção do BNGRC e as campanhas de sensibilização realizadas antes da chegada do fenómeno", acrescentou Raholinarivo.
A tempestade Batsirai chegou ao país no sábado, perto da cidade de Mananjary, localizada em Fitovinany, com ventos de mais de 235 quilómetros por hora, segundo o Instituto Meteorológico Malgaxe (Météo-Madagascar).
O ciclone causou inundações, destruiu edifícios e provocou cortes de energia, entre outros danos materiais.
O Presidente de Madagáscar, Andry Rajoelina, viajou hoje para a zona afetada pela catástrofe para avaliar os danos e manifestar "solidariedade" para com as vítimas daquela catástrofe natural.
"Vamos visitar e encorajar os nossos compatriotas que foram afetados", disse Rajoelina na sua conta do Facebook, acompanhado pela sua esposa, a primeira-dama Mialy Rajoelina.
A Batsirai atingiu Madagáscar depois da passagem da tempestade Ana, em janeiro, que matou pelo menos 58 pessoas, a maioria em Antananarivo, e afetou cerca de 131.000 pessoas em toda a ilha, de acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU (OCHA).
A tempestade Ana também atingiu Moçambique (25 mortos, 220 feridos e 141.500 pessoas afetadas) e Malaui (33 mortos e 158 feridos), de acordo com a OCHA.
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