"Esta é a segunda venda de armas a Taiwan desde que o Presidente [norte-americano] Joe Biden tomou posse e a primeira este ano", disse o porta-voz do governo da ilha Xavier Chang.
"[Esta venda] reflete a aliança sólida entre Taiwan e os Estados Unidos", acrescentou, em comunicado.
Os equipamentos e serviços agora adquiridos, cuja entrega é esperada em março, vão manter atualizado o sistema de defesa aérea Patriot, com mísseis terra-ar, indicaram as autoridades de Taiwan.
A Agência de Cooperação de Segurança da Defesa norte-americana indicou, em comunicado, que o acordo abrange apoio técnico e manutenção dos sistemas de defesa aérea e "assegurará a disponibilidade das operações aéreas".
"O destinatário utilizará esta capacidade como um elemento dissuasor contra as ameaças regionais e para reforçar a defesa nacional", salientou a agência norte-americana.
A administração Biden também vendeu, em agosto, armas a Pequim.
Pequim considera Taiwan, que tem um governo democrático próprio, uma província renegada e reivindica a soberania sobre a ilha.
As incursões aéreas chinesas na zona de identificação da defesa aérea de Taiwan intensificaram-se nos últimos meses, com 969 aviões de guerra chineses avistados pelas autoridades de Taiwan no ano passado, de acordo com uma contagem AFP, bem mais do dobro dos 380 em 2020.
Washington reconhece diplomaticamente Pequim e não Taipé, mas o Congresso dos EUA comprometeu-se a vender armas a Taiwan para a defesa do território.
O antigo Presidente dos EUA Donald Trump, em desacordo com Pequim numa série de questões desde o comércio à segurança nacional, acelerou as vendas de armas a Taiwan durante o mandato.
Estas vendas incluíram drones, sistemas de mísseis e caças de nova geração.
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