O presidente de França, Emmanuel Macron, recusou-se a fazer um teste de rastreio ao vírus SARS-CoV-2 no encontro com o homólogo russo, Vladimir Putin, em Moscovo. Em causa estão receios de ‘roubo’ de ADN, revelam fontes à agência de notícias Reuters.
Segundo a publicação, o chefe de Estado francês tinha duas opções para o encontro de segunda-feira: fazer um teste PCR ou reunir-se com Putin cumprindo as regras de distanciamento social.
Macron escolheu a segunda opção, alegadamente por recear que amostras do seu ADN acabassem na mão de médicos russos.
“Sabíamos muito bem que isso significava que não havia aperto de mão e aquela mesa longa. Mas não podíamos aceitar que eles tivessem acesso ao ADN do presidente”, afirmou uma fonte.
Contactado pela Reuters, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, confirmou que Macron se recusou a ser submetido a um teste PCR.
O encontro entre os líderes aconteceu na passada segunda-feira, dia 7 de fevereiro, e teve como principal foco o conflito entre a Rússia e a Ucrânia e as garantias de segurança para o Ocidente.
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