Nova Zelândia atinge recorde de novos casos e enfrenta anti-vacinas
Apesar da reduzida incidência durante dois anos, a Nova Zelândia não atrasou o processo de vacinação e cerca de 95% de toda a população com mais de 12 anos está vacinada com duas doses.
© Getty Images
Mundo Covid-19
A Nova Zelândia, um país que se fechou do mundo e aplicou medidas muito rígidas a viajantes para conter a pandemia da Covid-19, registou este sábado o maior número de novos casos desde o início da pandemia: 454.
Em dois anos de pandemia, o país liderado pela primeira-ministra Jacinda Ardern e com uma população de cerca de cinco milhões de pessoas, registou apenas 19 mil casos de Covid-19 e 53 mortes.
Apesar da reduzida incidência, a Nova Zelândia não atrasou o processo de vacinação - ao contrário da Austrália, que confiou nas medidas de restrição e demorou a vacinar a população, enfrentando a vaga da Covid-19 com mais dificuldades.
Segundo o The Guardian, cerca de 95% de toda a população com mais de 12 anos está vacinada com duas doses
Ainda assim, mesmo perante a eficácia das vacinas e das medidas de prevenção, a capital Wellington enfrenta um protesto anti-vacinas que ocupa desde terça-feira os terrenos em torno do parlamento.
À semelhança do protesto em Otava, no Canadá, os manifestantes neozelandeses cortaram o trânsito, deixaram carrinhas e autocarros mal estacionados e passaram estas últimas noites nos jardins do 'Beehive', a alcunha dada ao parlamento.
Na quinta-feira, as autoridades detiveram mais de 100 pessoas. Este sábado, a Reuters aponta que não foram detidos mais manifestantes, mas um teve de ser assistido e levado para o hospital.
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