Após polémica com vacinas, Ryanair atira farpa sarcástica a Djokovic

"Não somos uma companhia aérea, mas pilotamos aviões", disse, ironicamente, a empresa.

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Hélio Carvalho
15/02/2022 12:44 ‧ 15/02/2022 por Hélio Carvalho

Mundo

Djokovic

Depois da controvérsia em torno do Open da Austrália, Novak Djokovic disse, na sua primeira grande entrevista após o torneio, que não era contra as vacinas, mas as suas declarações não foram bem recebidas, pelo menos pela Ryanair.

A companhia aérea aproveitou as declarações para fazer uma crítica recheada de sarcasmo à posição do sérvio sobre a vacinação contra a Covid-19.

"Não somos uma companhia aérea, mas pilotamos aviões", disse a empresa através da conta de Twitter, a acompanhar uma publicação da BBC com a frase do tenista: "Não sou antivacinas, mas sacrificarei troféus se me obrigarem a tomá-la".

Em causa está a entrevista dada à BBC por Djokovic, onde dissera que não era antivacinas, mas sacrificaria ir a torneios do Grand Slam se a entrada no torneio dependesse de vacinação obrigatória - Djokovic foi deportado da Austrália durante o Open por se recusar a vacinar e conviver com outras pessoas, tendo conhecimento que estava infetado.

"Nunca fui contra a vacinação. Quando era miúdo tomei todas as vacinas, mas vou apoiar sempre a liberdade de escolher o que metemos no nosso corpo. As minhas decisões baseiam-se no meu corpo, que é mais importante do que qualquer título. Tento estar sempre em sintonia com o meu corpo", afirmou o número um do ranking mundial.

Leia Também: Djokovic quebra o silêncio: "Nunca fui contra a vacinação..."

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