Pelo menos 44 pessoas morreram na sequência das fortes chuvas que provocaram deslizamentos de terras na cidade turística de Petrópolis, numa região montanhosa do estado do Rio de Janeiro, segundo um novo balanço das autoridades, feito esta quarta-feira.
O anterior balanço apontava para 24 mortos.
A cidade acordou coberta de lama e as imagens já permitem ter uma ideia da devastação, embora em muitos locais ainda seja difícil distinguir o até então eram zonas habitadas, ruas ou campos.
Ainda há carros empilhados e dezenas de ruas bloqueadas, dificultando o acesso a alguns locais. Há pelo menos 300 pessoas desalojadas.
O Alto da Serra foi uma das localidades mais devastadas, com pelo menos 80 casas atingidas.
O governador do Rio de Janeiro já se dirigiu para Petrópolis, onde se colocou a par da situação e explicou que a prioridade é "limpar a lama, lixo e escombros".
"A situação é quase que de guerra. Vimos carros pendurados, carros virados ao contrário. Muita lama e muita água ainda", descreveu.
Ontem, em apenas uma hora, as águas da chuva acumuladas chegaram aos 126 milímetros, causando inundações, deslizamentos de terras, quedas de árvores e deixando milhares de pessoas desalojadas.
O Corpo de Bombeiros ainda não tem ideia do número de desaparecidos.
O município já decretou o estado de calamidade pública e informou que as equipas dos hospitais foram reforçadas para assistir as vítimas.
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