"Os investimentos do setor privado em África, essenciais para aplacar o impacto da covid-19 e desbloquear um crescimento sustentável, vão ser acelerados pelos novos financiamentos, num total de 62 milhões de euros confirmados pelo BEI Global, o novo braço especializado do BEI", lê-se num comunicado enviado à Lusa, à margem da primeira cimeira presencial entre a África e a Europa desde o início da pandemia.
Para além dos seis projetos, o financiamento a várias iniciativas do setor privado nos Camarões e no Maláui, entre outros, vai também apoiar as empresas tecnológicas inovadoras ('start-ups'), microfinanciamento rural, agricultura, e empresas nos setores mais afetados pela pandemia, acrescenta-se no comunicado.
"Garantir que as empresas, os empreendedores, os pequenos empresários podem aproveitar as novas oportunidades, criar empregos e expandir a sua atividade é essencial para África, para a Europa e para o mundo", disse o presidente do BEI, citado no comunicado, no qual vincou que é crucial aumentar a cooperação entre as instituições financeiras africanas e os parceiros internacionais para garantir que o setor privado africano pode fomentar o crescimento económico e social.
Entre as empresas incluídas neste pacote de financiamento estão a Atlantica Ventures e a Janngo, para além de outras instituições vocacionadas para o desenvolvimento de África.
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