"A Ucrânia é um país que quer tomar as suas próprias decisões, que quer aderir à NATO e isso depende deles", defendeu Scott Morrison numa conferência de imprensa em Melbourne, acrescentando que não é aceitável utilizar "ameaças de violência para intimidar outros países".
A ministra dos Negócios Estrangeiros australiana, Marise Payne, está na Alemanha para participar na Conferência de Munique para abordar a crise ucraniana.
A Austrália afirmou que não enviará soldados para a Europa em caso de conflito militar, mas ofereceu outros meios de apoio a Kiev em cooperação com os Estados Unidos e a União Europeia.
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, insiste que um ataque russo à Ucrânia pode acontecer a qualquer momento, enquanto a Rússia nega que pretenda invadir o país.
O Presidente russo, Vladimir Putin, exigiu que a NATO não avance para a Ucrânia e argumentou que os EUA e outros países europeus se comprometeram, nos anos 90, a não expandir a Aliança Atlântica para países da antiga órbita soviética.
As tensões também estão a aumentar dentro da Ucrânia, onde as milícias separatistas pró-russas na região oriental de Donbas apelaram à mobilização geral.
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