"É uma violação dos acordos de Minsk e da legalidade internacional. Responderemos de maneira coordenada junto dos nossos parceiros", escreveu o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, na rede social twitter.
O anúncio de Vladimir Putin gerou, de forma imediata, uma onda de condenações da parte dos principais atores internacionais implicados na crise da Ucrânia e que apoiam Kiev, nomeadamente os Estados Unidos, a NATO e a União Europeia.
A União Europeia (UE) condenou a "grave violação" do direito internacional no reconhecimento por parte do Presidente russo da independência dos territórios separatistas pró-Rússia, garantindo uma resposta ocidental "com unidade e firmeza".
Vladimir Putin ordenou a mobilização do Exército russo para "manutenção da paz" nos territórios separatistas pró-russos no leste da Ucrânia, que reconheceu hoje como independentes.
Putin assinou dois decretos que pedem ao Ministério da Defesa que "as Forças Armadas da Rússia [assumam] as funções de manutenção da paz no território" das "repúblicas populares" de Donetsk e Lugansk, segundo noticia a agência France Presse.
Os decretos assinados pelo chefe de Estado russo também estabelecem consultas entre Moscovo e as repúblicas agora reconhecidas para o estabelecimento de relações diplomáticas e entram em vigor a partir do momento da sua publicação, refere o texto da presidência russa.
Nos últimos dias, o clima de tensão agravou-se ainda mais perante o aumento dos confrontos entre o exército da Ucrânia e os separatistas pró-russos no leste do país, na região do Donbass, onde a guerra entre estas duas fações se prolonga desde 2014.
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