O ensaio coordenado pela Agência para o Desenvolvimento da Defesa da Coreia do Sul decorreu em Taean, 150 quilómetros a sudeste de Seul.
Apesar de se desconhecerem os detalhes do ensaio, o teste tinha supostamente como objetivo determinar se o L-SAM pode voar em trajetória fixa e atingir um ponto previamente designado.
A produção deste sistema, concebido para intercetar projéteis a altitudes entre os 50 e os 60 quilómetros foi aprovada para reforçar os sistemas de defesa antimíssil face ao contínuo desenvolvimento de projéteis pela Coreia do Norte.
O desenvolvimento do míssil de teste L-SAM, cujas provas estavam inicialmente programadas para 2026, podem indicar uma resposta à grande quantidade de provas (incluindo mísseis hipersónicos) realizadas em janeiro pela Coreia do Norte.
Segundo Seul, os últimos testes efetuados pelo regime de Pyongyang estão a ensaiar projéteis mais difíceis de detetar e de intercetar.
O L-SAM pode vir a integrar outros escudos antimíssil da Coreia do Sul juntando-se aos mísseis terra-ar de médio alcance PAC-3.
Por outro lado, as forças norte-americanas estacionadas na Coreia do Sul operam desde 2017 o sistema THAAD (Defesa Aérea de Grande Altitude).
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