"Aproximadamente às 05:00 (03:00 em Lisboa), a fronteira do Estado da Ucrânia na área perto da Federação Russa e da República da Bielorrússia foi atacada por tropas russas com o apoio da Bielorrússia", disse o serviço, numa publicação na rede social Facebook.
Efetivos daquele serviço, juntamente com tropas das Forças Armadas e da Guarda ucranianas repeliram o inimigo, acrescentou.
A Bielorrússia acolheu dezenas de milhares de tropas russas para a realização de manobras militares conjuntas, que deviam ter terminado no domingo. Mas o Governo bielorrusso anunciou que os exercícios iam continuar, sem indicar uma data para terminarem.
Países ocidentais tinham alertado que as tropas russas estacionadas na Bielorrússia podiam ser usadas num ataque à Ucrânia.
Na semana passada, uma fonte da UE disse à agência de notícias EFE que o bloco ia considerar impor sanções à Bielorrússia, a par da Rússia, caso as tropas russas posicionadas em território bielorrusso participassem numa invasão à Ucrânia.
A capital ucraniana, Kiev, fica a apenas 150 quilómetros da fronteira com a Bielorrússia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, ligou ao homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, na quarta-feira, para o informar que ia lançar uma operação militar na Ucrânia, indicou a presidência bielorrussa, em comunicado.
Minsk não confirmou, na mesma nota, o lançamento de ataques à Ucrânia a partir de território bielorrusso, nem a participação de tropas bielorrussas na operação militar russa.
O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a operação militar, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas duas repúblicas separatistas pró-russas no leste da Ucrânia, Donetsk e Lugansk, cuja independência reconheceu na segunda-feira.
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