Algumas centenas de pessoas reuniram-se hoje diante da embaixada da Rússia em Varsóvia, na Polónia, para protestar contra a invasão da Ucrânia pelos russos, chamando o Presidente russo, Vladimir Putin, de "assassino", observou um jornalista da agência de notícias AFP.
Acenando com bandeiras ucranianas, polacas e europeias, os manifestantes polacos, mas também muitos ucranianos, protestavam contra a ofensiva militar russa e pediram uma reação firme do Ocidente.
Os manifestantes mostravam cartazes onde se podia ler: "Putin assassino", "Parem a guerra contra a Ucrânia independente" e "Varsóvia em solidariedade com a Ucrânia".
Muitos condutores nas suas viaturas privadas que passavam em frente à imponente missão diplomática russa expressaram o seu apoio usando as buzinas.
Na cidade de Barcelona, em Espanha, cerca de cinquenta ucranianos reuniram-se hoje diante do consulado russo para protestar contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, de acordo com a agência de notícias EFE.
"Não à guerra" e "Putin Fascista" foram alguns as frases proferidas pelos manifestantes, que levavam as bandeiras da Ucrânia, Espanha e da União Europeia.
Ao protesto também se juntaram algumas pessoas de origem russa que são igualmente contra a guerra e contra o líder russo, que carregavam bandeiras do país e uma faixa "Russos contra a guerra".
Na manhã de hoje, a polícia local (Mossos d'Esquadra) reforçou a sua presença em frente aos consulados da Rússia e da Ucrânia em Barcelona, com o objetivo de garantir a segurança em caso de possíveis protestos como os previstos para hoje e sexta-feira.
A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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