"Terríveis ataques de mísseis a Kiev. A última vez que a nossa capital sofreu algo semelhante foi em 1941, quando foi atacada pela Alemanha nazi", escreveu o chefe da diplomacia ucraniana na rede social Twitter.
Dmitro Kuleba acrescentou que no seu tempo "a Ucrânia derrotou o mal e irá vencê-lo agora".
"Temos de parar (o Presidente russo, Vladimir) Putin. Isolar a Rússia. Quebrar todos os contactos. Expulsar a Rússia por todo o lado", acrescentou.
Esta manhã, no segundo dia da guerra, a capital ucraniana foi abalada por poderosas explosões, que as autoridades dizem ter sido causadas por disparos de defesa antiaérea para repelir um ataque de mísseis russos.
Moscovo lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU.
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