Embaixadores já reunidos para aprovar sanções da UE ao regime russo

Os embaixadores dos Estados-membros junto da União Europeia (UE) estão já reunidos para aprovar o pacote de sanções acordado pelos líderes europeus hoje de madrugada, que visa os setores financeiro, energético, transportes, exportações e política de vistos.

Notícia

© Lusa

Lusa
25/02/2022 10:24 ‧ 25/02/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

Fontes europeias indicaram à agência Lusa que a discussão que arrancou cerca das 10:00 (menos uma hora em Lisboa) é referente à nova lista aprovada pelos chefes de Governo e de Estado da UE esta madrugada, em cimeira europeia extraordinária em Bruxelas, que será à tarde discutida no Conselho de Negócios Estrangeiros extraordinário.

Em causa estão sanções para os setores financeiro, energético, transportes, exportações e de política de vistos, que abrangem por exemplo membros do Conselho de Segurança Nacional russo e responsáveis bielorrussos, bem como o corte a depósitos acima de 100 mil euros em bancos europeus, visando a elite russa, adiantaram as mesmas fontes à Lusa.

Esta madrugada, os chefes de Estado e de Governo da UE chegaram a acordo sobre "sanções em massa" que serão "dolorosas para o regime russo", anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, em conferência de imprensa.

O primeiro-ministro português, António Costa, disse aos jornalistas portugueses que a União expressou a solidariedade que pode dar à Ucrânia, designadamente com novas sanções maciças a Moscovo, pois "não é uma organização militar".

Também falando à imprensa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as novas sanções da UE à Rússia, aprovadas esta madrugada, terão "máximo impacto na economia russa e na elite política".

As novas medidas restritivas surgiram menos de um dia após o aval formal a um primeiro pacote, na quarta-feira.

A Rússia lançou na madrugada de quinta-feira uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional.

Leia Também: Líderes da UE chegam a acordo sobre sanções "dolorosas para regime russo"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas