Os Estados Unidos ofereceram ajuda para retirar Volodymyr Zelensky, o presidente ucraniano, de Kiev, a capital da Ucrânia, mas o chefe de Estado recusou a oferta norte-americana. "A luta é aqui. Preciso de munições, não de uma boleia", disse Zelensky, de acordo com um alto funcionário da inteligência dos EUA, citado pela Associated Press.
Recorde-se que o Presidente da Ucrânia pediu este sábado à população para não depor as armas e defender Kiev, onde o exército ucraniano se confronta já com as forças russas, dois dias depois do início da invasão.
"Estou aqui. Não vamos depor as armas e vamos defender o nosso país", declarou Volodymyr Zelensky, numa mensagem de vídeo publicada nas redes sociais. Entretanto, Moscovo afirmou ter visado as infraestruturas militares ucranianas com mísseis de cruzeiro.
Не вірте фейкам. pic.twitter.com/wiLqmCuz1p
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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