Após o ataque que causou a morte de 26 civis em Pahalgam, a situação em ambos os lados da fronteira permanece tensa.
No ataque na última madrugada, o exército indiano destruiu, com explosivos, duas casas, alegadamente por pertencerem às famílias dos autores do atentado, enquanto o senado paquistanês aprovou por unanimidade uma resolução rejeitando as acusações "infundadas" da Índia e 'advertindo' que o Paquistão está "pronto a defender-se".
Antes do amanhecer houve troca de tiros "entre os postos no vale de Leepa", na Linha de Controlo, em Caxemira. Os ataques "não visaram a população civil e a vida continua, as escolas estão abertas", segundo Syed Achfaq Gilani, um alto funcionário da administração na Caxemira paquistanesa.
O exército indiano confirmou que o Paquistão disparou rajadas curtas de armas ligeiras às quais respondeu "eficazmente".
Desde terça-feira, o governo ultranacionalista hindu de Nova Deli e o de Islamabad, que já travaram três guerras desde a sua dolorosa divisão em 1947, embarcaram numa espiral de medidas punitivas e retaliatórias destinadas a contra-atacar.
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