"Está na hora de encerrar, de uma vez por todas, a longa discussão e decidir sobre a adesão da Ucrânia à União Europeia", escreveu Volodymyr Zelensky através do Twitter, depois de ter falado hoje ao telefone com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no que descreveu como "um novo dia na frente diplomática".
O Presidente ucraniano disse ter discutido com Charles Michel a "ajuda efetiva e a luta heroica dos ucranianos pelo seu futuro livre".
Volodymyr Zelensky falou também com o Presidente francês, Emmanuel Macron, garantindo, num outro 'tweet' sobre este telefonema, "que as armas e equipamento dos nossos parceiros estão a caminho da Ucrânia".
"A aliança contra a guerra está a funcionar", referiu depois de uma noite difícil de luta do exército ucraniano contra as tropas russas.
Ukraine is fighting the invader with weapons in hands, defending its freedom and European future. Discussed with @vonderleyen effective assistance to our country from 🇪🇺 in this heroic struggle. I believe that the #EU also chooses Ukraine.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) February 26, 2022
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 120.000 deslocados desde o início dos combates.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e 'desnazificar'" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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