"Coligação antiguerra em ação". Zelensky saúda envio de armas da Alemanha

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, saudou hoje o enviou de armas pela Alemanha para a Ucrânia, que foi invadida na quinta-feira pela Rússia, e agradeceu ofertas de mediação.

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© Presidency of Ukraine/Handout/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
26/02/2022 20:27 ‧ 26/02/2022 por Lusa

Mundo

Ucrânia

"A Alemanha acaba de anunciar a entrega à Ucrânia de lançadores de granadas antitanque e mísseis Stinger. Continue assim, Olaf Scholz! A coligação antiguerra em ação!", afirmou o chefe de Estado ucraniano, na rede social Twitter, dirigindo-se ao chanceler alemão, conforme pode ver mais abaixo.

A Alemanha decidiu entregar "o mais rapidamente possível" à Ucrânia mil lança-roquetes e 500 mísseis terra-ar do tipo 'Stinger' para ajudar o país a defender-se da invasão militar da Rússia, anunciou hoje Berlim.

"A agressão russa contra a Ucrânia marca uma mudança de era, ameaça a ordem estabelecida desde o pós-guerra", disse o chanceler alemão, Olaf Scholz, em comunicado.

O Governo alemão anunciou também o envio para a Ucrânia de 14 veículos blindados, bem como de 10.000 toneladas de combustível, que serão entregues "via Polónia".

Zelensky agradeceu também, numa mensagem-vídeo, a vontade expressa pelos Presidentes da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e do Azerbaijão, Ilham Aliyev, de ajudarem a organizar negociações com a Rússia.

"Só podemos saudar isso", afirmou Zelensky.

Os esforços diplomáticos para acabar com o conflito têm falhado.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.

Leia Também: AO MINUTO: Portugueses devem sair "imediatamente"; Chechénia ajuda Rússia

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