"Penso que não é desejável que se resolvam os conflitos pela via armada: pela guerra. Nós não somos a favor da guerra", afirmou o chefe de Estado, em declarações à televisão são-tomense quando regressava ao país depois de uma visita privada a Portugal.
Carlos Vila Nova disse esperar "que a via diplomática não se esgote e que as partes possam ainda conversar para resolver os diferendos, se é que existe algum".
"Mas por via das armas São Tomé e Príncipe não quer com estes, com os outros, com quem quer que seja. Nós privilegiamos a paz, defendemos a paz", precisou Carlos Vila Nova.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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