Sem tomar posição, Bolsonaro diz que Brasil defende soberania dos países
Presidente brasileiro anunciou também que cerca de 50 brasileiros já foram retirados da Ucrânia para países vizinhos.
© Reuters
Mundo Ucrânia
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou este sábado que o Brasil defende a soberania e a integridade dos países e que o seu governo está focado em contribuir para uma "resolução pacífica do conflito" entre a Rússia e a Ucrânia.
A posição foi expressa na rede social Twitter, sem qualquer crítica direta à Rússia, à invasão militar ou ao presidente russo.
Bolsonaro declarou apenas estar focado na segurança do seu país e em ajudar os cidadãos brasileiros que se encontram nas regiões afetadas pelo conflito.
"A posição do Brasil em defesa da soberania, da auto-determinação e da integridade territorial dos Estados sempre foi clara e está sendo comunicada através dos canais adequados para isso, como o Conselho de Segurança da ONU", escreveu o presidente brasileiro.
- Volto a afirmar que eu e meu governo estamos focados em garantir a segurança do nosso país, proteger os interesse do nosso povo, auxiliar os cidadãos brasileiros que se encontram nas regiões conflagradas e contribuir para uma resolução pacífica do conflito.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 26, 2022
Jair Bolsonaro acrescenta que já foram retirados cerca de 50 brasileiros para os países vizinhos, "incluindo jornalistas, estudantes, empresários e atletas".
"Também coloquei meus ministros, assessores e a diplomacia brasileira a serviço da evacuação de brasileiros por vias terrestres", concluiu.
- Até o momento, já conseguimos levar cerca de 50 brasileiros para países vizinhos, incluindo jornalistas, estudantes, empresários e atletas. Também coloquei meus ministros, assessores e a diplomacia brasileira a serviço da evacuação de brasileiros por vias terrestres.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) February 26, 2022
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
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