O Serviço Estatal de Comunicação Especial e Proteção de Informação aconselhou os residentes a cobrirem as janelas com panos húmidos e a ingerirem muitos líquidos.
Acima, pode ver dois vídeos diferentes - um ao longe e outro no local - que capturaram a intensidade das chamas.
A procuradora-geral da Ucrânia, Iryna Venediktova, disse que as forças russas não conseguiram tomar Kharkiv, onde estão em curso intensos combates.
A cidade de 1,5 milhões de pessoas está localizada a 40 quilómetros da fronteira russa.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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