Por outro lado, elogiou os "corajosos" ucranianos e vangloriou-se de ter sido o Presidente mais duro dos EUA para com a Rússia, apesar das "notícias falsas" que disse terem sido divulgadas pelos meios de comunicação "desonestos" sobre a sua suposta fraqueza perante Vladimir Putin.
Trump lembrou que sob a administração de George W. Bush, a Rússia invadiu a Geórgia; sob Barack Obama, a Crimeia; e sob Joe Biden, a Ucrânia.
"Sou o único Presidente americano do século XXI em cujo mandato a Rússia não invadiu outro país", afirmou, antes de garantir que, se fosse Presidente dos EUA, teria sido "muito fácil impedir isto", criticando ainda as "fracas sanções" impostas por "líderes tontos".
O antigo chefe de Estado discursou no encerramento do penúltimo dia da Conferência da Ação Política Conservadora, em Orlando, na quinta-feira.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos 198 mortos, incluindo civis, e mais de 1.100 feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 150.000 deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.
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