Putin retalia com "medidas económicas especiais" contra os EUA e aliados
O documento, publicado no site do Kremlin, estabelece, entre outras medidas, que os exportadores deverão vender 80% dos lucros creditados a partir do dia 1 de janeiro de 2022.
© Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS
Mundo Ucrânia/Rússia
Depois do anúncio de um novo pacote de sanções, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto-lei que impõe "medidas económicas especiais aos Estados Unidos da América (EUA) e aos países que a eles se juntaram", avança a agência estatal russa RIA.
O documento, publicado no site do Kremlin, estabelece que os exportadores deverão vender 80% dos lucros creditados a partir do dia 1 de janeiro de 2022, incluindo a “transferência de bens para não residentes, prestação de serviços a não residentes, realização de trabalho para não residentes, transferência para não residentes dos resultados da atividade intelectual, incluindo direitos exclusivos, o mais tardar três dias úteis a partir da data em que este decreto entrar em vigor”.
Além disso, os residentes russos estão, a partir de agora, proibidos de transferir moedas estrangeiras para suas contas, ou de realizar depósitos em bancos estrangeiros.
O decreto-lei permite, contudo, que as instituições de crédito abram contas bancárias sem a presença física de uma pessoa ou do seu representante, no caso da transferência de fundos de outra organização.
Recorde-se que hoje foram aplicadas novas sanções à Rússia, particularmente contra o seu Banco Central, tendo os EUA, a União Europeia e o Reino Unido proibido todas as transações. Ainda assim, o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, assegurou que o país tem capacidade para fazer frente à onda de sanções económicas que lhe foram impostas devido à "operação militar especial" lançada contra a Ucrânia.
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